sábado, 29 de maio de 2010


Quando irei sem ter medo?
                  Onde estão as tais asas?
                           Quando crescerão?
Quando finalmente encontrarei o mundo?
                                         Meu mundo!
Quando estarei satisfeito?
Quando a pipa ficará no céu por muito tempo?
        Quando as bolinhas de sabão... 
                     ...ficarão a minha volta de novo?
        ...com um turbilhão de cores brilhantes
   ...me arrancando sorrisos...
                                 ...aos montes.
Quando?

domingo, 16 de maio de 2010


Estou sempre aqui     
Sou inteiro mútuo entre o que é...
                               ...e o que quer que seja
Invado incondicionalmente meus
            pensamentos ingênuos vagos...
                                ...tensos consequentes...
                         ...coerentes preocupados.            
Construo castelos ao que me faz em pedaços
Sou, prumo, caminho, lume, laço...
Amanheço ao que quer claras manhãs...
               ...esmaeço estradas findas, vias vãs
Estou sempre aqui.
                      Enquanto vida impere em mim
De peito aberto e braço forte
E a quem certo esteja que não precisa então
Que futuro é incerto,
                 que certeza é morte,
        e já não há mais cais onde sonho aporte.
                        Estou a seu lado...
                                       ...e lhe desejo sorte!

domingo, 2 de maio de 2010


Os estilhaços a minha volta ainda me cortam
Mas já não me debato
         Mereço a dor que me queima
                    Cada momento sofrido
                           Todo esse peito angustiado
Mereço você
Pra me proteger
Enquanto desato os nós e ajeito os laços
Mereço a dor e o afago
Confie em mim
          Segure firme
                  Prende minha mão a tua
Não deixe se esvair o que há de teu em mim
    O que há de mim em ti
             O que há de bom em nós

 

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