terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pairam a tua volta todas as cores...
    ...colorido de revolta em plumas, pétalas, fitas, bolas de sabão...
 Resquícios soltos de lembranças do que ainda a pouco era tão bom.
  Afagos, vento ao rosto, corpo embalado ao ar...
                              ...todo lume que se pôde emanar.
  O melhor som, o mais delicioso gosto do querer...
                                        Dentes, carne, língua...
                                                   ...febre, febre, febre.
Teus sonhos pairam em volta de todas as cores.
   Se lembras das maravilhas que provaste...
       ...enquanto tua vida cortava a imensidão com afã de chão.
  Se agora sentes sal, dor, amargo...
                                       Observe os projeteis por todos os lados.
        ...guarda todos os tons no fundo dos teus olhos...
                  Enche teu peito de todo o ar...
                                 Se atire do próximo precipício.      
       

10 Elogie, critique, escrache...:

Anônimo disse...

é.. a gente tinha ficado de pular né... rs

Anônimo disse...

Augusto, que riqueza é este teu espaço.Sinceramente me perdi entre teus escritos...Agradeço imensamente a visita e, claro, te espero mais vezes por lá!

Abraços e ótima semana!

psrecuerdame.blogspot.com

Pelos caminhos da vida. disse...

Vim agradecer a sua visita, obrigado Augusto.

Um belo espaço o seu...

Uma boa semana pra vc.

beijooo.

Luna Sanchez disse...

Febril : meu status atual e por tempo indeterminado.

=*

Canto da Boca disse...

Senti um quê de solidão nesse poema... As bolas de sabão como a metáfora da fragilidade nas relações humanas.
Belo texto!

;)

Obrigada pela ida ao Canto, ainda estou pensando sobre a pergunta que me fizeste.

Canteiro Pessoal disse...

Augusto, é tão presente o guardar dos tons nos olhos. O fundo que tanto representa e, explica os estágios e estado X que nos encontramos. Precipícios diários que nos rondeia. E com vários formados, aos quais precisamos resignificá-los; dá-los um sentido multi em aprendizagem (amadurecimento).


Abraços

Priscila Cáliga

Unknown disse...

Augusto
Tenho pensado muito nesse lance do amor, do fim do amor e afinal, no fim de quase tudo dessa vida.
Gostei demais do teu poema, onde a dor de uma tempo futuro, faz parte das alegrias do vivido.
Vmaos meu amigo, te acompanho no próximo precipício.

BlueShell disse...

Vim...e devagar ...te descobri...
Que bom
BJ

Smareis disse...

Esse é um bom precipício pra pular.Desejo uma ótima semana, cheia de muitas energias positivas, muita paz e muita luz sempre na tua vida. Beijos grande!

Smareis

BlueShell disse...

belíssimo texto. forte!
grata pela tua visita. Beijo português.

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manda ver que eu vejo

 

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