domingo, 4 de abril de 2010

Devolve...
Traz pra mim esse todo certo mundo
         que não sei se já tive ou se sonhei,
                       ou se pensei tão forte ter...
           ... que achei que tinha de verdade
Meu mundo, meu reino
Devolve...
Me entrega troncho, bagunçado...
                                            ...destruido...
                      ...mas devolve por favor
Eu arrumo de novo
O faço claro, seguro, colorido...
                       minha caixinha de sorrisos
Traz de volta...
            Traz sim...
Porque esse aperto, esse nó,
    esse abafo dentro de mim só pode ser
    saudade desse mundo...
             que não sei se já tive ou se sonhei,
                          ou se pensei tão forte ter...
               ...que achei que tinha de verdade.

9 Elogie, critique, escrache...:

Márcio Vandré disse...

Às vezes temos o mundo e o cedemos.
Doce infortúnio que comemos cru no amanhecer do sol.
Bom texto, cara!
Parabéns!
Abraço!

Eu Meus Reflexos e Afins disse...

Chegando pra conhecer,
volto pra comentar depois com calma.
Vou adorar se me visitar.
Bjins entre sonhos e delírios

Elaine França disse...

Lindo, muito obrigada pela visita no meu blog!
Seu blog ta lindo...O post ta maravilhoso!!!!

mil beijos!!!

Anônimo disse...

Sua poesia me encanta

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Que delícia
seus versos embalam
tem um ' q ' de canção...
Adoro poesia
sempre.
Esteve no meu outro blog,
agora me visita nesse
aqui?
Bjins entre sonhos e delírios

Elaine França disse...

Amigo, muito obrigada pelas palavras de conforto...eu nunca vi tragedia como essa tão perto de mim... e olha que eu moro em uma area tida como "nobre"...a minha casa é alta entao a agua nao entrou mas tudo ao redor ficou embaixo d'agua...terrivel! nao temos onibus...

muito obrigada pelas palavras de animo!!!
que Deus te abençoe!!Beijos querido!!!

Elaine França disse...

AMIGO, obrigada pelas palavras de conforto...

Carol Morais disse...

"Eu arrumo de novo
O faço claro, seguro, colorido...
minha caixinha de sorrisos"

Fazemos isso sempre, a todo instante, de todas as formas. Vivemos reinventando nosso mundos, e recriamos vários mundos. No final, não sabemos em qual deles conseguiremos viver.
Belíssimo texto!
Te sigo, querido.

Beijo

Anônimo disse...

Augusto

Ao ler pensei estar lendo um poema de Bethania. Que profundidade e beleza. Que bom que num repente passei por aqui. Parabéns.
Estou te seguindo, quando quiser fique a vontade para me visitar lá no Momentos Compartilhados.

Abs

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manda ver que eu vejo

 

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